Mostrando postagens com marcador tudo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tudo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 5 de julho de 2016

INTERVIEW: Chris Liberator UK





1. Tell us 5 songs u have in your car today. (or 5 songs you've recent and frequetly listened to

haha,my car stereo is broken so can only listen to the radio...so commercial stuff only,though me and my 11 year old daughter do like Riton 'Rinse and Repeat' as it's got acid in it and some cool wonky bass, and reminds me a bit of Brazilian band CSS, and Years and Years 'King' as it's catchy and has interesting and intelligent lyrics!! Other songs i like at the moment are Anthrax (UK punk band) new single on Grow Yer Own, Secret Hero's 'Sylmar Acid Test' (my fave Acid Techno record of recent times), and anything by the Skints (London reggae band) whose latest album is brilliant, as are all their albums..


Tudobeats: Last time you played in Curitiba it was The Acid Eaters Collective 10 year party. What has (IF it has) changed in your music Well, i've gone back to playing a lot of Acid Techno again, as there's a ton of good new stuff, and a lot of newer producers now who are really into it and flying the flag!! I still love my techno but its so slow now and difficult to play alongside the faster acid tek stuff ;except in really long sets like i did last year at Techno Route). Hard groove has disappeared so there's very little 140/135 bpm techno around so its very slow techno or very fast acid techno, i usually play that as it's more energetic and floats my boat more than the 125 techno which borders on house(old man music ha ha!!)


Tudobeats: You are DJ, Producer, Party man, run a label, what is quite a lot. How do u find time to do all that and event have time for kids and family I'm struggling, time is the thing i do not have much of, never enough these days 


Tudobeats: Considering all this, in what have u been MORE active lately My daughter is 11 and a budding actress, her rehearsals and out of school dance and drama eats up a lot of spare time, with a baby too it is quite difficult at the moment. The online record store is a fair amount of work as its only me and Aaron running it (and all the labels and production), same with 909london where it's just me and Jethro, so i've had to concentrate a lot on both of these recently as the release schedule is constant .With gigs at weekends, and 2 punk bands (Dogshite and Hagar The Womb), my studio time for techno is very limited but i still try and get at least one release a month made if i can. 5. From that TECHNO of 2002 to what people are calling techno now, how would you explain its differences. It's really slow now, almost like House music which is fine, but it's a shame the energy and some of the impetus has gone to a degree. There are some great producers and some very good techno being made but it's hard to combine with UK acid techno/techno which has remained fast and upbeat 6. We have published here in the PHOUSE website a story where we`ve mentioned the squat parties and the STONKA, which you were the responsible, How is all that scene going? There has been quite a lot of problems with police shutting down parties and confiscating rigs. A lot of London is now prime residential areas so not so easy to find disused buildings and squat them for parties. Having said that, there are still plenty of rigs up for it and last weekend there was a pretty good, small squat party which i missed but i heard was banging!!The spirit is still there for sure!!! 7. People are very excited to listen to you again here in Brazil. What can we expect I'm not sure yet, of course, plenty of the latest new school acid techno, but not certain whether i will start with some slower techno or just slam in with some more energetic London style techno..expect a few classics,all played on vinyl of course!!! 8. You have played in BIG FISH once or twice, share a memory with us please Always love playing for Big Fish and Vibe, the crowd last time were brilliant, and those that stayed the distance until the very end, (way past when i was supposed to finish) were just amazing ,a lot of smiles!!! 9. Please share some of your future works and partners . What can we expect to see from Chris Liberator Been working a lot with Guy Geezer again, have quite a lot of stuff in the pipeline including a new track on Corrosive 007. Also been working with Steve Mills, the new Brain Gravy will be me and him on special pic disc so watch out for that. Had some sessions with Henry (D.A.V.E.) where we have been doing our Ha-lo project again which has been fun,more slower and funkier stuff,we're hoping to get an album's worth of tracks finished this year. Also more stuff with Fly from the Dice, Darcmarc, Sterling, and hopefully some solo stuff once i sort out a new studio which me and Aaron are hoping to set up at the SUF hq in hackney (if we ever get the time!!!)I love the collaborations but i'm determined to get in and do some long overdue solo stuff in next 24 months...just time,or lack of it, but where there's a will there's a way!!!



segunda-feira, 4 de julho de 2016

REDOMA 005 DESTA SEXTA TEM LOCAL REVELADO


Sabe aquele slogan super clichê de novos eventos, o tal do "Novo Conceito", que na verdade nunca traz nada de novo, muito menos um conceito? Pois bem, acho que estes caras aqui conseguiram de verdade. Redoma é um novo conceito, tem originalidade - e melhor, não se auto entitula como tal.






"Liberdade de expressão e um amor por combinar elementos áudio visuais e artes" foi a definição que li - leia Georgia Kirilova para o Alataj - sobre a Redoma que acredito traduz bastante da experiência que ela proporciona. Só que é mais que isso; o evento realmente traz algo de novo quando coloca na mesma "Redoma", tantas pessoas envolvidas e engajadas nas suas causas e áreas específicias. Sente-se falta de eventos e movimentos com conteúdo, que te apresentem pessoas realmente interessantes e de todos os tipos e backgrounds.
Lourene Nicola, Sócia Fundadora da Redoma / Foto^: Divulgação


"As pessoas enxergaram em nós um cunho político e ativista, do qual nos demos conta apenas posteriormente, mas que trouxe sentido à liberdade vinda do próprio público ao se fazer presente na festa com tudo que você pode imaginar quanto a atuações espontâneas." Lourene Nicola, sobre a percepção da Redoma


O LINE UP mistura diversas influências e tem artistas de Curitiba e São Paulo. Confira:

Dingue Mac Mpb _live p.a.
Diego Mazzitelli X Strange People _ dj set ( Music Nerds | Redoma ) 
MJP _ live p.a. + dj set ( Metanol FM )
Akin _ live p.a. + dj set ( Metanol FM )
πollanda _ dj set ( 4Finest Ears )
> Serp4f _ dj set ( 4Finest Ears )
> SLOU _live p.a. ( Eduardo Cavassim X Lourene Nicola X Tazzio Puccinelli _ Gold Dome | Redoma )
Alabastro _ live p.a. ( Gold Dome | Redoma )


Metanol FM is on Mixlr


Os ingressos custam entre 20 e 30 Reais e podem ser comprados nas lojas Whatafuck Hamburgueria, Album Design Hits, Casa do Cabide,  Zeitgeist Club e Modifixe Atelier.





Serviço

Evento: Redoma_005 > 1 ano < convida: 4Finest Ears & Metanol FM  

Data:     08 de Julho 9PM até de manhã
Local:   Rua Dr Reynaldo Machado 1097, Rebouças Curitiba
Pontos de Venda

Whatafuck Hamburgueria
Album Design Hits
Casa do Cabide
Zeitgeist Club

Modifixe Atelier.



quarta-feira, 2 de março de 2016

“Wheres My House?” Um relato da Cena Eletrônica de Londres de 1989 a 2016

Coluna Tudo Beats

“Wheres My House?” Um relato da Cena Eletrônica de Londres de 1989 a 2016


“Um relato de dentro da Cena Eletrônica de Londres. De 1989 a 2016, do Chicago House ao Drum’n Bass, da ascensão à queda das Free Raves, mudanças nas Leis inglesas e o cenário Club de hoje”

A free party on Wanstead Common Matthew Smith.jpg

… parece que a “Época de Ouro” das Raves, Squat Parties e Clubs Underground de Londres não é hoje, em 2016.”




Publicado 02/03/2016, por Marc Castello (UK) com adaptação de Nazen Carneiro



Era o ano de 1989 quando um amigo meu me perguntou se eu queria ir a uma festa e disse que era de um estilo novo de música, chamado ‘Acid House’. A festa ia rolar num galpão abandonado, antiga sede do Wembley Film Studios.

Nós chegamos na festa lá por meia noite. Três ou quatro seguranças fortões na entrada. Custava vinte libras para entrar, o que era muita grana naquela época. Pagamos a entrada e os seguranças bateram porta. Entramos. Por um momento aquilo foi como um sonho, algo que eu nunca tinha tido contato antes disso. A música tinha uma linha de baixo pulsante e víamos muitas pessoas dançando a vontade. Acho que uns treze minutos depois eu já tinha sido tomado por esse som chamado House um mix de Chicago house e Detroit House. Produzido por artistas como Lil Louis, Fingers Inc., Frankie Knuckles, Marshall Jefferson e Derrick May.


Esse novo estilo musical logo pegou toda a juventude de Londres e tomou os Clubs da cidade. Em pouco tempo a Inglaterra também passou a ter seus produtores compondo House music com seus próprios estilos. Um dos principais clubs daquela época do final dos anos 80 e início dos anos 90, foram o “Shoom”, fundado por Danny_Rampling e Paul Oakenfold, e tinha também o Hacienda, de Manchester, fundado por Mike Pickering, o Trip Club, aberto por Nicky Holloway e ainda o Astoria Club - em Charing Cross Road.   Alguns dos grandes DJs tocaram nestes lugares, só para citar alguns dá pra falar de John Digweed, Dave Angel, Pete Tong, Sasha, Fabio An, Groove Riders, Paul Oakenfold, Carl Cox, enfim, estes eram “Os Caras” que todos queriam ouvir.



Conforme o tempo passou, mais Clubs apareceram... Turnmills Night Club, The End (club), Plastic People, Bagleys Warehouse, The Fridge... Todos estes Clubs integraram um circuito underground onde você podia curtir músicas originais e grandes DJs Produtores. Lá por 1991 esse House music, em Londres, estava mudando para algo que veio a ser o Techno e se juntou a outras influências como Rap, Hardcore, e Progressive House. Todos estes Clubs, infelizmente, estão fechados hoje .

141544-1413267098642.jpeg
Clássico ônibus inglês tranformado em um trailer, que percorria raves da época
Nessa época as “Free Parties”, ou “Free Raves” - as festas open air gratuitas que popularizaram o acesso a música eletrônica, expandindo vertiginosamente, e caracterizando tudo isso não só como música, mas como um movimento cultural - aconteciam pra cima e pra baixo da “M25 motorway” - a rodovia que circunda Londres. Estes anos ficaram conhecidos como o “Verão do Amor”, algumas famosas festas já aconteceram nesta época como a Raindance e a Biology, mas o que marcou mesmo foram as festas menores, que você ficava sabendo só no boca a boca. Ou alguém te passava o número de telefone, ou você encontrava no canto de um flyer de outra festa - em letras miúdas. Ligando as 9 da noite de sábado uma secretária eletrônica dava a mensagem. “Dirija pela rodovia umas 50 milhas, saia da junção 11, entre na 6, continue reto pela estrada de chão e você vai encontrar uma fazenda. A festa é lá”.
A free festival at Ashton Court, Bristol in 1995 Matthew Smith.jpg
A multidão dança durante Free Rave, 1991
A gente fez isso muitas vezes, vários grupos de Ravers tentando se perder por estradas de chão com as janelas abertas, o vento batendo no rosto e buscando ouvir aquele som da música distante. Quando encontrasse uma polícia estacionada: Você já estava perto. Estas festas rolavam em descampados e fazendas e podiam rolar direto por uns 3 dias ou mais. As festas da Spiral Tribe eram bem conhecidas, assim como o Castlemorton Common Festival, por exemplo - ambas de 1992- por rolarem durante cinco dias.

Bom… com tudo isso acontecendo, ainda mais numa época conturbada - queda da URSS, Guerra do Golfo, enfim - parece que o governo Britânico se encheu daqueles ravers invadindo prédios e fazendas com suas ‘Free Raves” e se divertindo muito, então eles alteraram a Lei do país - The Criminal Justice bill - em 1994, da seguinte forma: “reuniões com mais de 10 pessoas num só lugar serão ilegais a partir de agora”, e então poderiam prender todos. Isso até que segurou um pouco o movimento mas não acabou com ele.
"Eles Querem Lutar, Nós queremos Dançar". Protesto em Londres contra Lei que limitou as famosas "Squat Parties", berço da cultura clubber.

Squat, neste caso, em inglês, quer dizer ocupar. O cidadão vê um imóvel abandonado, entra e ocupa ele. E a polícia não podia retirar o ‘squatter’, apenas a Justiça. Sendo assim, as pessoas estavam invadindo qualquer prédio vazio, ligando um sound system, ou vários, e pronto; Squat Party. Algumas destas festas eram organizadas por coletivos de dezenas de pessoas. Prédios, mansões, tudo tocando House, Tecno e Drum’n Bass. Tinha muita coisa acontecendo e a cena de Londres tava fervendo com festas que gratuitas que duravam dias, como a STonKA , feita pelos DJs Produtores Chris Liberator, Julian Liberator e Jerome Hill, “os caras”  do Acid Techno.
Untitled-3.jpg
As “Squat Parties” funcionaram bem durante bons 22 anos até que outra lei foi aprovada e dificultou tudo, a polícia passou a chegar junto, esvaziar e fechar as festas confiscando o ‘ sound system’ . Bem… parece que a “Época de Ouro” das Raves, Squat Parties e Clubs Underground não é hoje em 2016. Como DJ naquela época eu poderia ir à uma Loja de Discos, ouvir 10 álbuns e comprar todos eles. Hoje eu teria que ouvir 100 para comprar 10. Parece que a ‘qualidade’ se foi pelo ralo e o hoje a ‘quantidade’ predomina
Das antigas eu lembro de ler o George Harrison falando; “A música eletrônica será a morte da música”. Eu odiei ele por isso, afinal eu amo a música eletrônica, mas pensando bem, talvez ele tinha um ponto naquilo. Afinal, eu lá quero ir a um Club pra ouvir algun ‘ House remix’  da Rihanna, Beyoncé ou toda aquela porra comercial? Isso tudo tem sido “forçado guela abaixo”! A boa música eletrônica nunca foi sobre isso.
4457378700_e2d65276e6_o.jpg
Agora em janeiro vem a revista The Economist dizendo que a razão pela qual os Clubs de Londres estão fechando é por que as pessoas estão usando menos drogas. Deixa eu te dizer uma coisa: Isso sempre rolou, mas as pessoas nunca foram pros clubs somente para tomar drogas, eles vão para ouvir música.
Os Clubs de Londres estão fechando por que os aluguéis cada vez estão mais exorbitantes, há problemas com licenças e vizinhos reclamando de som alto, isto sim. Em outras palavras é a Gentrificação, e isso tem acontecido em ritmo acelerado nos últimos 10 anos. Londres ainda é uma cidade sensacional para música e cultura mas grandes poderes estão, pouco a pouco, destruindo essa riqueza.
Wheres my house!
{ SPECTRUM nightclub, London 1988 balearic n acid house side B - DJ desconhecido }
_________________________________________________________________________

castello.jpg



Descrição  marc castello


Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *